A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima encontra-se a organizar o Seminário Victims & Mediation, que irá decorrer a 14 e 15 de Julho na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Este seminário, organizado no âmbito do Projecto Victims & Mediation, co-financiado pela Comissão Europeia, ao abrigo do Programa AGIS 2006, tem como finalidade contribuir para protecção dos direitos e interesses das vítimas de crimes na mediação vítima infractor.
A língua oficial do seminário é inglesa, estando assegurada a tradução simultânea para português nas sessões plenárias.
Para aceder a informação mais detalhada, consulte o site: www.apav.pt/victimsmediation
In:Acime Alto Comissariado para a imigração e diálogo intercltural I.P.
(http://www.acime.gov.pt/modules.php?name=News&file=article&sid=2388)
02 junho 2008
Mediação familiar procura atenuar efeitos da separação
Como alternativa inovadora e diferenciada na abordagem aos conflitos
A presidente do Instituto Português de Mediação Familiar, Maria Saldanha, afirmou, ontem, que o apoio às famílias que decidem se divorciar «constitui uma profissão de futuro, visto poderem resolver conflitos de forma mais pacífica» até chegar à decisão dos tribunais.
Aquela responsável, que falava no âmbito do 2.º Encontro de Mediação Familiar que decorreu no Funchal, salientou que, actualmente, muitos casos já são resolvidos nas conservatórias e pelas próprias pessoas. «O que gostaríamos é que nos aspectos relativos às crianças os casos não fossem resolvidos no tribunal, porque as famílias é que sabem o que é melhor para os seus filhos», salientou Maria Saldanha.
Acerca dos ensinamentos deixados no encontro, a presidente do Instituto Português de Mediação Familiar destacou a matéria que diz respeito ao síndrome de mediação parental, que tem a ver com o processo estruturado de separação, em que um dos pais, tenta excluir da vida da criança o outro progenitor. «Esta é uma situação extremamente grave e que hoje está muito na moda, em que o progenitor alienado acusa o outro de assédio sexual, ou pelo menos insinuar. Isto faz com que os magistrados interrompam as visitas e a criança perde para sempre o seu pai», exemplificou Maria Saldanha, acrescentando que a mediação, nestes casos, é preventiva.
A mediação familiar, apresenta-se assim como uma alternativa inovadora e diferenciada na abordagem dos conflitos conjugais, especialmente nas situações de divórcio, sobretudo, quando envolvem filhos.
Na Madeira, o serviço foi criado em 2006, sendo administrado por Luísa Santos. Mais do que a procura, a delegação na Região, procura sensibilizar para a mediação familiar todas as pessoas que necessitem de apoio. «Cada vez mais o serviço é conhecido na Madeira e recorrem às consultas da mediação», salientou a delegada regional daquele instituto.
Miguel Fernandes
Jornal da Madeira On-Line
A presidente do Instituto Português de Mediação Familiar, Maria Saldanha, afirmou, ontem, que o apoio às famílias que decidem se divorciar «constitui uma profissão de futuro, visto poderem resolver conflitos de forma mais pacífica» até chegar à decisão dos tribunais.
Aquela responsável, que falava no âmbito do 2.º Encontro de Mediação Familiar que decorreu no Funchal, salientou que, actualmente, muitos casos já são resolvidos nas conservatórias e pelas próprias pessoas. «O que gostaríamos é que nos aspectos relativos às crianças os casos não fossem resolvidos no tribunal, porque as famílias é que sabem o que é melhor para os seus filhos», salientou Maria Saldanha.
Acerca dos ensinamentos deixados no encontro, a presidente do Instituto Português de Mediação Familiar destacou a matéria que diz respeito ao síndrome de mediação parental, que tem a ver com o processo estruturado de separação, em que um dos pais, tenta excluir da vida da criança o outro progenitor. «Esta é uma situação extremamente grave e que hoje está muito na moda, em que o progenitor alienado acusa o outro de assédio sexual, ou pelo menos insinuar. Isto faz com que os magistrados interrompam as visitas e a criança perde para sempre o seu pai», exemplificou Maria Saldanha, acrescentando que a mediação, nestes casos, é preventiva.
A mediação familiar, apresenta-se assim como uma alternativa inovadora e diferenciada na abordagem dos conflitos conjugais, especialmente nas situações de divórcio, sobretudo, quando envolvem filhos.
Na Madeira, o serviço foi criado em 2006, sendo administrado por Luísa Santos. Mais do que a procura, a delegação na Região, procura sensibilizar para a mediação familiar todas as pessoas que necessitem de apoio. «Cada vez mais o serviço é conhecido na Madeira e recorrem às consultas da mediação», salientou a delegada regional daquele instituto.
Miguel Fernandes
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